quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Trigésimo primeiro

O tilintar dos dedos nas cordas, as vozes roucas e expectoradas, o frio que se começa a fazer e o vazio, foi propício. Futuro! Noite, escuro, e as vozes que tentavam acompanhar, libertavam emoções. Felicidade? Sim, talvez. Por outro lado, a tristeza ao olhar para o céu estrelado fazia pensar no que viria e no que havia de mudar. Muito. Oitava acima, oitava abaixo e a cabeça cheia de ideias. É um mundo novo, pessoas novas, ambientes novos . . . outra mentalidade. Sinto cada vez mais a ficar sem espaço. Calma, são só trezentos e sessenta e cindo dias. Trezentos e sessenta e cinco dias com as mesmas caras, o mesmo espaço, o mesmo tema, os mesmos olhares, as mesmas "bocas".

Querido dois mil e onze, por favor, espero que leias isto!


Se fosse como nos filmes, estaria num café, no "centro", sorrindo, em vez de estar de volta destas teclas gastas de desabafos!

2 comentários:

  1. quando chegar a altura vamos todos olhar as estrelas do centro e sorrir! ;)

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  2. A ficar sem espaço perante o Universo infinito...?
    Mas porque achas que se chama Espaço?
    Tsk tsk tsk
    Ideias, apenas ideias.
    We love you

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e?