segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Vigésimo terceiro

Foi Natal! Passamos um ano a pensar como vai ser o melhor dia do ano, e quando damos por isso, passou. Esta semana entre festas é semana de reposições. Semana de pensar. Semana de sonhar. Daqui a dias, acaba-se um ano . . . e que ano. Ponho-me a pensar e chego a conclusão que este ano foi o mais marcante. Sem sombra de dúvidas. Começou tudo (ou grande parte) no início de Verão. Sempre esteve escondido, sempre com medo de represálias, com medo de olharem de lado, de ser falado, de ser gozado, de ser apontado, de ser rejeitado. Medo, medo, medo.
cinco, quatro, três, dois, um . . . gritos, toques, sorrisos, lágrimas, vidas, mortes, fome, crise, hipocrisia, cinismo. Uma transição que não passa de uma repetição de um ciclo vicioso. Um ciclo que se tornará mais negro, infelizmente. São doze badaladas. São doze passas. São doze desejos. Cruzados com os muitos milhões que somos, era perfeito. Mas para alguns, não passa disso. Desejos. Sonhos. Que seja (assim desejo) o início de algo diferente. Algo que mude. Algo que transforme. Algo revolucionário. Enfim, mudança . . . boa.

Se fosse como nos filmes, o final da contagem seria a entrada da mudança e não a continuação do "congelamento da atrocidade".

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Vigésimo segundo

É hoje dia 4, e encontro-me, sei lá, assim. Não sei como me sinto. Têm sido tão "normais". Como é possível uma pessoa sentir-se feliz, incompleta, cansada, ansiosa, preenchida, aborrecida, ocupada, triste, calma . . .
Isto é normal? É que não sei o que se passa.
Não sei? Sei, mas não sei o que fazer para não o ficar. Já me tinha falado. Achava piada (e continuo a a achar, de algum modo), mas agora que penso, não sei se será tudo tão "belo"...

Os dias passam, e continuo à espera

Daqui a nada é Natal. Pode ser que o senhor das barbas brancas traga uma "prenda" especial.

Se fosse como nos filmes, não estava a escrever. Estava a ser feliz.