cinco, quatro, três, dois, um . . . gritos, toques, sorrisos, lágrimas, vidas, mortes, fome, crise, hipocrisia, cinismo. Uma transição que não passa de uma repetição de um ciclo vicioso. Um ciclo que se tornará mais negro, infelizmente. São doze badaladas. São doze passas. São doze desejos. Cruzados com os muitos milhões que somos, era perfeito. Mas para alguns, não passa disso. Desejos. Sonhos. Que seja (assim desejo) o início de algo diferente. Algo que mude. Algo que transforme. Algo revolucionário. Enfim, mudança . . . boa.
Se fosse como nos filmes, o final da contagem seria a entrada da mudança e não a continuação do "congelamento da atrocidade".