domingo, 12 de junho de 2011

Trigésimo

Não consigo! De tantas vezes que abusei, desabafando, não me sai. Eu tento, mas não dá. É estúpido, porque houve mudanças, mas mesmo assim . . . Será um sinal? Sinto uma barreira. Invisível, mas forte. Apetece rasgar o peito e libertar. Devem estar lá todas apertadinhas, mortinhas por sair. Pelo menos eu sinto.
Uma nova época vai começar. Novas presenças virão. Novos tempos serão.


"A distância mais longa é aquela entre a cabeça e o coração". Isn't it ironic?

Se fosse com nos filmes . . . Se fosse? sorri agora . . .

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Vigésimo nono

Queres sair? Queres ver como a lua é mais pequena que os nossos polegares? Queres ver como são engraçadas as formas que as estrelas fazem? Queres deitar-te a meu lado na relva? Queres dar-me a mão? Queres ouvir como são lindos os sons da natureza? Queres sentir a brisa nocturna na cara?
Queres?
Credo, como tudo é complicado.
Está a chegar o calor. São as "eternas termináveis" paixões a saltar. São infinitas declarações de amor, levadas com a chegada do frio.
Acho que percebo o porquê de pouca gente gostar do Inverno. Parece um repelente. Acho que poderia dizer "e 'tudo' o Inverno levou".
Para sempre, vai ser para sempre. Junho, Julho, Agosto. A culpa é do calor, do sol. Altera as hormonas e torna-nos seres irresponsáveis de sentimento. Desculpa. . . Desculpa?!
Sim, quero sair. Quero ver a lua. Quero ver as estrelas. Quero a relva e a tua mão. Quero a brisa. Quero amor!

"Uma vida sem amor, é como um ano sem Verão."

Se fosse como nos filmes, a vida não passaria das t-shirts e calções.