sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Vigésimo quarto

Temos a mãe, o pai, a avó, o avô, o tio, a tia, o primo, a prima, uma linda e grande árvore genealógica. Mas . . . qual deles me conhece melhor? Qual deles sabe quando estou bem? Qual deles me ouve quando estou mal? Qual deles sabe os meus segredos?
Entre mensagens e chamadas, vamos sempre falando e desabafando. Rimo-nos, choramos, chocamos, "cuscamos". . . A troca de vidas é uma acção tão natural que nem nos apercebemos. E os problemas? Sempre que os temos, a quem ligamos? A quem recorremos? Amizade. Amigos. Onde ficam eles nessa grande quantidade de ramos e ligações? Provavelmente, as pessoas mais importantes. Um abraço, um beijo, um toque. Por aqui, dizem que somos muito "bonitinhos". Parece que já não se pode ter amigos verdadeiros. Criticam, falam, espalham. Mas no fim de tudo, rimo-nos e continuamos (juntos). Este ano, está a ser totalmente programado. Agenda. Férias com eles, noites com eles, karaoke com eles, compras com eles. Tudo verdadeiro. Tudo sentido. Tudo junto. Tudo eles . Tudo amigos.


Se fosse como nos filmes, seríamos "Grease". Unidos e felizes (como realmente somos).

5 comentários:

e?