domingo, 27 de maio de 2012

Quadragésimo terceiro

Há quem diga que é do tempo, ou porque se acordou com os pés de fora ou até mesmo uma fase. Sempre preferi acreditar na terceira. Talvez na esperança que um dia mude para, de facto, ser como nos filmes. Não digam que não tento, não digam que não dá e, acima de tudo, não digam "porque sim". Não é! Acordar todos os dias e o pensamento é sempre o mesmo. Incomoda, não o pensar, mas o perturbar de outras ideias por esta prevalecer pela força de vontade. Medo? Sim, diga-se que a expectativa já esteve mais alta, mas mesmo assim, se cair, vai magoar-se. Mais uma vez, só o tempo dirá a sentença deste tormento. Já faltou mais... já, mas a espera...


Se fosse como nos filmes, bem, acho que saberíamos o que aconteceria, não?

1 comentário:

  1. hmmm

    os filmes, herdeiros de toda a ficção que se criou e desenvolveu-se ligeiramente ao longo dos séculos, criam-nos de facto «necessidades, emoções, comportamentos, vontades etc» que podem ser bastante prejudiciais para a nossa saúde.

    Não estou a dizer que quem escreve as belas palavras acima queira ver-se no corpo de uma história com um final feliz, mas há sem dúvida uma clara influência que a meu ver deve ser combatida, pois gostaria imenso (enfim palavras para um espaço que já não funciona há muito tempo) que a pessoa em questão sofresse o menos possível pois não merece ter que lidar com o lado negativo da vida.

    ResponderEliminar

e?