segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Décimo oitavo

Foi hoje. Já fora planeado com muitos dias de antecedência. Sempre que se falavam, diziam: "É segunda-feira. Está quase".
Eram sete da manhã e pulou da cama. Olhou para o telemóvel e viu que tinha uma mensagem de boa noite, pois o seu amor adormecera quando trocavam o sentimento de ansiedade pelo esperado encontro. Fez a sua habitual rotina matinal, mas desta vez com especial atenção, pois não queria estar mal quando estivessem juntos. Durante a viagem para o ponto de encontro continuavam a troca de mensagens, dizendo o quão nervosos estavam. Mas chega o momento de se encontrarem, de se "sentirem". Foi cumprida a promessa de ambos. Pela manhã, caminharam em buscar do lugar ideal para poderem estar. Jardins, igrejas, faculdades, tudo parecia estar contra eles. Mas quando já se mentalizavam que não iriam arranjar um sítio, ao subir uma rua rodeada de velhos edifícios, encontram uma porta encostada. A casa esta velha, tudo caído, vidros partidos e algum lixo. O cheiro a velho vindo do interior não era nada apelativo. Mas era o único sítio que encontraram. E como disse uma pessoa muito querida "Quando se está com a pessoa que se gosta, qualquer sítio serve". E é bem verdade. Todo aquele aspecto destruído e abandonado fora esquecido por uma hora e pouco. Lá estiveram e o que fizeram, só a eles pertence. Já pela tarde, Charlie St. Cloud fez companhia a ambos, que ficaram bem agarrados e apaixonados. Nunca largaram as mãos (*). Foi lindo, fantástico, perfeito. Poderia descrever melhor, mas faltam-me as palavras. Enfim, amei.

Não quero que este filme acabe. Nunca.

(*) Obrigado pela pulseira. É linda

2 comentários:

  1. Muito do que escreves faz sentido em mim... será pela mesma razão? :)

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  2. Talvez "anónimo". O que escrevo aqui é algo que me aconteceu ou algo que sinto. Portanto, se te sentes assim, é bom :)

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e?