quinta-feira, 5 de maio de 2011

Vigésimo sétimo

Meses. São meses que passam e parece que tudo continua na mesma. Foram tantas coisas que aconteceram, tantos sentimentos que passaram e parece que voltamos ao início. Já esteve completamente só, sofreu, chorou, como já esteve repleto, alegre, "brilhante". E agora? Esta estranha sensação de nada. Não é um vazio, mas . . . Já disse e repito (por agora) que, por vezes, era preferível não ter sentimentos. Como seria se pudéssemos escolher quando devíamos sentir ou não? Poderiam brincar com os sentimentos, como tanto gostam de fazer e nada acontecia. Imparcialidade. Nada, nada, nada. . . Uma vez disseram-me, que o que nos distingue uns dos outros, são os sentimentos. De que vale ser aquela pessoa que sente, com coração, se no fim, acabamos por ficar pior? Somos sempre os que ficam mal. Melhor que não ter sentimentos, era um "filtro" para escolher as pessoas. Oh, difícil realidade!


Se fosse como nos filmes, aquele vazio estaria demasiado ocupado para meros desabafos.

1 comentário:

  1. Os sentimentos distinguem-nos?
    Não. Não concordo. A forma como lidamos com os sentimentos, sim.

    Escolher quando sentir...?
    Mas então nunca ninguém escolheria sofrer... E o sofrimento é um passo essencial para a cura... Ele molda-nos... Torna-nos mais fortes, mais experientes, mas sábios...
    Tanto que, depois, muito depois, conseguimos olhar o nosso passado e pensar "Ainda bem que passei por isso, senão não saberia o que fazer agora."

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e?