sábado, 29 de outubro de 2011

Trigésimo sexto

Chove! Chove e faz vento! Chove, faz vento e está frio! Abro o guarda-chuva e "desligo-me". Caminho na calçada velha, gasta, usada, e observo. Um sorriso, um casal, uma conversa casual ocupava o vazio da rua. Uma pedra, uma folha, uma pena. Uma perda! A água fria que batia nas pernas, fazia-me acordar deste enrolar. Sim, nada é para sempre, mas então, de que vale ganhar? Felicidade, dizem. De que vale lutar? Acabamos por sofrer. Deve ser do tempo, ou então do cansaço, ou então sou eu mesmo. Não sei! Não me sai da cabeça. Vai ser um longo e demorado percurso. Mantêm-te, por favor. Não fujas, não vás, não me deixes, não me magoes. Era o colapso e desta vez, destruía-me!


Se fosse como nos filmes, rasgaria o peito, abriria o coração e repartia este amor!

1 comentário:

e?